Tipos de Estratégias de Apropriações do Espaço

Parkour : “Parkour” é uma palavra francesa, que significa “deslocamento” e é usada para designar um modo de se locomover através da superação de obstáculos da cidade, baseado em exercícios militares. Dessa forma o traceur (praticamente masculino) ou traceuse (praticante femino), utiliza-se de técnicas de salto, escalada e rolamento para se desvencilhar ou se sobrepor aos obstáculos encontrados, utilizando apenas recursos oferecidos pelo próprio corpo.

Deriva:  A teoria da deriva, diz respeito a uma técnica de exploração psicogeográfica baseada na exploração sensorial e emocional do ambiente. Assim, a pessoa deverá se deixar guiar através dos caminhos da cidade, de acordo com a vontade que surgirá momentaneamente, fazendo constantes reflexões sobre que tipo de emoção a levou a seguir o caminho escolhido.

Flaneur: “Flaneur” é uma palavra de origem francesa, que significa “vadio, vagabundo”, e designa alguém que perambula pela cidade, sem nenhum compromisso aparente, apenas com o intuito de apreciar, experimentar e aprender sobre a história do lugar, atento às possiblidades e à estética.

Rolezinhos: Os “Rolezinhos” são encontros de jovens em locais públicos, como praças, parques e shoppings, marcados (normalmente) através da internet, com o objetivo de explorar o lugar para o lazer. Geralmente, são jovens da periferia ou classe média baixa, que se reúnem para ouvir/dançar música (funk), sendo portanto uma espécie de "flash mob".

Flash Mob: Flash Mob é uma reunião de centenas, ou milhares, de pessoas em um determinado lugar com o fim de praticar ações - normalmente inusitadas - previamente combinadas. Como os rolezinhos, normalmente são marcadas através da internet, mas diferente destes, tem uma rápida duração.

Perspectiva com um e dois pontos de fuga

Perspectiva com um ponto de fuga de ambiente interno da Escola de Arquitetura .

Perspectiva com dois pontos de fuga de ambiente interno da Escola de Arquitetura .

Análise: Animação Cultural de Vilém Flusser

O texto Animação Cultural de Vilém Flusser, traz como elementar a relação entre homem/objeto com um certo humor, já que é apresentado por uma "mesa". A ideia de estar no polo passivo dessa relação - homem/objeto - ainda soa como absurda para a humanidade, já que é a própria a responsável pela produção de tudo que se é fabricado e posteriormente utilizado atualmente. No entanto, os objetos tornaram-se tão essenciais na construção do cotidiano, que pode sim ser analisada por uma ótica de dependência, como é demonstrada ironicamente no texto. Continuamente o ser humano torna-se mais inanimado equiparando ao que deveria ser o objeto, invertendo assim o mentor de ações básicas e simples, com a desculpa de estar utilizando métodos que facilitam a vida. Mas a questão que se deve ter em mente é: O que se ganha e o que se perde ao agir dessa forma? Dominados e delimitados pelo funcionamento dos mesmos, eleva-se a condição de simples "objeto" a um patamar superior no controle do tempo, dos valores e cultura de todos os que utilizam-nos, fazendo com que fiquem reféns de suas telas e tecnologias.